Notícias de Educação - 17/set/2018

Receba gratuitamente as notícias por e-mail, AQUI

Postagens antigas AQUI


Sala de aula

6 princípios que fazem da educação na Finlândia um sucesso

O que torna as escolas finlandesas consistentemente excelentes? Uma reforma curricular adotada pela Agência Nacional Finlandesa para a Educação em 2016 estabeleceu objetivos-chave que penso serem reflexos claros da abordagem finlandesa à educação: aumentar a participação dos alunos, aumentar a significância da aprendizagem e permitir que todos os alunos se sintam bem-sucedidos em seu aprendizado acadêmico e socioemocional. Os alunos estabelecem metas, resolvem problemas e avaliam seu aprendizado com base em metas estabelecidas. Os princípios que orientam o desenvolvimento do sistema educacional da Finlândia enfatizam a escola como uma comunidade de aprendizagem.

Porvir

“Querido Museu Nacional”, crianças enviam cartas de apoio após incêndio

O incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro havia sido controlado há poucas horas. Estarrecidas com a tragédia, professoras decidiram levar esse sentimento para uma turma do 4º ano da escola pública quilombola Áurea Pires da Gama, onde trabalham, na zona rural de Angra dos Reis (RJ).
Dos 28 alunos que estavam na aula daquele dia, apenas dois conheciam o Museu Nacional. São crianças de 9 a 16 anos, muitas ainda não alfabetizadas e que nunca sequer visitaram um museu, mas que conseguiram se conectar com o descaso com a memória e resolveram prestar seu apoio com cartinhas, poemas e desenhos para os funcionários da instituição. Uma iniciativa que tem incentivado outras crianças e adolescentes a fazerem o mesmo - e que virou uma campanha de afeto ao Museu Nacional no Facebook.

El País

Educação financeira também é papo de criança

A partir de 2019, as escolas públicas e privadas do País deverão incluir a educação financeira na grade curricular do ensino fundamental. A temática integra a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em dezembro de 2017, como uma das áreas de conhecimento obrigatórias. O objetivo é ensinar desde a infância, os brasileiros a desenvolverem uma nova relação com o consumo e o dinheiro.

O Povo

Os desafios para tirar a lei do papel

O Povo

Gestão

Professores apontam dificuldades na implementação da BNCC

Professores e escolas não estão preparados para colocar em prática todos os pontos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio. É o que mostra o documento entregue pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), entidade que reúne os secretários estaduais de educação, ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

EBC

Brasil pode perder ganhos em educação, afirma professor

Salomão Ximenes, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), diz que a estagnação na área de educação reflete o que outros indicadores já haviam retratado.
“Minha preocupação é que essa estagnação pode significar uma reversão do progresso lento que tivemos, por causa da queda de investimentos na área”, diz Ximenes. O professor ressalta ainda que a estagnação na média de anos de estudo é uma consequência da ausência de programas de educação para a população adulta.

O Estado de São Paulo

Educação em Minas impõe desafios a futuro gestor; escassez vai de merenda ao papel

A crise na educação vai além da luta histórica dos professores mineiros por melhores salários e, mais recentemente, pelo pagamento integral e em dia. Imersas em um cenário de recessão, diversas escolas do Estado estão sucateadas, um desafio a mais para o próximo governador de Minas.

Hoje em Dia

Inclusão

Unicamp: número de estudantes da rede pública matriculados em medicina salta de 15% para 81% em 4 anos

Para a coordenadora de graduação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Joana Fróes Bragança Bastos, as modificações realizadas no Programa de Ação Afirmativa para Inclusão Social (PAAIS) em 2015 e aplicadas a partir do Vestibular 2016 estão diretamente ligadas à maior participação desses estudantes no curso de medicina.

G1

Startup brasileira lança tablet que ensina crianças autistas a ler e escrever

A Playmove, uma startup sediada na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, anunciou o lançamento de um tablet chamado PlayTable, que ensina crianças autistas a ler e escrever. Segundo a empresa, trata-se da primeira plataforma ludopedagógica do Brasil, sendo que todo o desenvolvimento do dispositivo é 100% nacional.
Estruturado em uma mesa digital de 21,5 polegadas com resolução FullHD, a PlayTable possui um software habilitado para interagir com crianças que tenham Síndrome de Down, TEA (autismo), TDA/H, surdez e deficiências motoras. Seus jogos, alinhados com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), auxiliam no desenvolvimento de habilidades cognitivas e de coordenação motora, além de oferecer conteúdo de alfabetização.

Olhar Digital

Menina autista desenha personagem para enfrentar solidão e ansiedade ao mudar de escola

Iniciar a segunda fase do ensino fundamental é difícil para muitos pré-adolescentes, e os entraves podem ser ainda maiores para crianças com autismo.
E, para lidar com essas dificuldades, ela passou a desenhar a si mesma usando uma máscara sorridente, mas chorando por trás da fachada de alegria.
O impacto dos desenhos acabou indo além do esperado, diz Jessi.

BBC

Trabalho voluntário ensina às alunas conteúdos mais avançados da matemática

“Acho que todo mundo merece as mesmas chances de aprender e de ser feliz”, reivindica a estudante do 4º ano do ensino fundamental Ana Yasmin Santos, 9 anos. Ela e outras colegas da Escola Classe 407 Norte integram o projeto Menina que calculava, com o objetivo de promover, no futuro, a inclusão de mulheres em profissões da área de exatas, ainda predominantemente ocupadas por homens.

Correio Braziliense

Leis e políticas

Associações de Síndrome de Down criticam nova política nacional de educação

A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) encaminhou documento à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) que aponta retrocessos nas diretrizes da nova Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), proposta que atua na defesa dos direitos de estudantes com deficiência, como o retorno da escolarização em salas especiais do país. Destinado à subprocuradora da República, Déborah Duprat, o documento pede que a procuradoria recomende ao MEC, que a revisão da PNEEPEI seja feita de modo democrático.

Correio Braziliense

Projeto reserva para idosos 20% das vagas ociosas das universidades federais

As instituições federais de educação superior poderão ter de reservar para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos 20% das vagas não preenchidas pelo processo seletivo em cada curso, caso o Projeto de Lei 9941/18 seja aprovado pela Câmara dos Deputados e sancionado pelo presidente da República.
Já aprovada pelo Senado Federal, a proposta acrescenta a medida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96).

Câmara

Estatística, pesquisas e estudos

IDH: educação não avança e Brasil fica estagnado no ranking de bem estar da ONU

O Brasil ficou estagnado no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas em 2017. Segundo dados atualizados divulgados nesta sexta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país ficou na 79ª posição, logo atrás da Venezuela, entre um conjunto de 189 economias. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro é de 0,759. Pelo critério da ONU, quanto mais perto de 1, maior é o desenvolvimento humano.

O Globo

Opinião

Educação avança, mas de forma insatisfatória

Há uma agenda pesada na economia para o próximo presidente da República, mas não só. Como haver crescimento sustentado, sem distorções, é essencial para tudo funcionar de maneira equilibrada, com demandas da população sendo atendidas sem maiores disparidades, dificuldades na economia se refletem em todos os setores. Não que a abundância de recursos resolva tudo. Se não houver competência administrativa, não se irá longe. Mas, por óbvio, capacidade de investir é essencial.
A necessidade de equilíbrio entre recursos e gestão está presente na Educação, um flanco vulnerável do Brasil. É reconhecido que o país avançou e, em alguma medida, está indo em frente. Mas ainda não é suficiente para se ter uma mão de obra com qualificação à altura das exigências de uma economia desenvolvida.

O Globo

Entre o "deixar fazer" e a disciplina radical e vazia

Algumas metodologias, como as de Montessori e Waldorf, creem no espontaneísmo, em deixar as escolhas com as crianças. Nesses sistemas construímos uma dificuldade grande na interação social, dificuldade de aceitação da norma, da regra imposta pelos coletivos e pela comunidade. No extremo oposto, há as escolas remanescentes "unissex" e escolas militares. Com uma metodologia disciplinar rígida, formam bons matemáticos mas não combinam a matéria com a criatividade, o empreendedorismo e a liderança. Geralmente, educam para a obediência.
No meio desses dois extremos estão as escolas tradicionais clássicas.
A escola que precisamos deverá desvencilhar-se de todas es sas formas tradicionais e buscar, primeiro, o conhecimento epistemológico que fundamente a aprendizagem.

O Povo

Sucesso nos anos 90, livros sobre educação sexual deviam voltar

Obras como 'Aparelho Sexual & Cia', citada por Bolsonaro na TV, usam humor para informar
No fim de agosto, o candidato à presidência Jair Bolsonaro deu entrevista ao Jornal Nacional, acirrando o debate popular sobre o livro "Aparelho Sexual & Cia". da francesa Hélène Bruller. Nos anos 1990, entretanto, não era raro vermos crianças consumirem leituras semelhantes em companhia dos pais, colegas e professores, estando as bibliotecas das escolas supridas de materiais sobre o tema.

Folha de São Paulo

O direito de não ir à escola

Uma das piores coisas que pais podem fazer a seus filhos é privá-los da escola. Ela serve não só para ensinar aos jovens os conteúdos das disciplinas básicas, o que daria para fazer em casa com um bom programa de estudos, mas também os prepara para conviver com seus pares. Ainda assim, penso que o STF pisou na bola ao vetar o ensino domiciliar.

Folha de São Paulo

Eventos

CNE recebe professores e alunos para debater proposta da BNCC

O Conselho Nacional de Educação (CNE) promoveu, nesta sexta-feira, 14, a última audiência pública para discutir a proposta da parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio. A reunião aconteceu na sede do Conselho, em Brasília, e contou com a participação de integrantes do Ministério da Educação, de alunos, professores e dos mais diversos segmentos da sociedade brasileira ligados à educação, além dos conselheiros do CNE.

MEC

 

 

Voltar ao calendário