(21/nov/2019) Por trás do que pode parecer um incômodo ou apenas um barulhinho fofo, está possivelmente um sofisticado sistema de aprendizado que conecta os soluços, a respiração e o cérebro de bebês muito pequenos.
É o que sugere um estudo publicado na última semana por pesquisadores da University College London, na Inglaterra, no periódico Clinical Neurophysiology.
(06/out/2019) Tal Ben-Shahar (Ramat Gan, Israel, 1970), doutor em Psicologia e Filosofia pela universidade de Harvard, onde foi professor por 25 anos, soma outros tantos estudando a felicidade. Como muitos especialistas, acredita que o grande inimigo do bem-estar seja o estresse, do qual 94% dos universitários norte-americanos padecem. "É a nova pandemia global", diz, em alusão ao qualificativo empregado pela Organização Mundial da Saúde. Os médicos o chamam de "assassino silencioso", conta. Mas o psicólogo israelense acredita que durante anos estivemos olhando para o lado errado; não é preciso estudar os fatores que o provocam, e sim as condutas que não o curam. "Deixamos de dar importância ao descanso, à recuperação, e não basta o sono", observa.
El País(21/set/2019) Preocupada em formar novos leitores que, mesmo imersos num universo saturado de informações, consigam se aprofundar nos livros, a escritora, pedagoga e jornalista Carolina Sanches tem defendido que é possível fazer crianças e jovens nascidos num mundo tecnológico gostarem de ler sem que o hábito seja um castigo.
A proposta de Sanches é esticar os livros até outras plataformas, digitais ou não. Pode-se começar a experiência no próprio livro e levar a leitura até as outras plataformas, ou começar nessas plataformas e passar pelos livros ou terminar neles.
(30/ago/2019) A exposição de “álbuns de família” na internet acende o debate sobre a invasão de privacidade das crianças pelos próprios pais. Pré-adolescentes querem que nada seja postado sem o seu consentimento
IstoÉ(21/ago/2019) Uma nova geração totalmente tecnológica e considerada a primeira 100% nativa digital. Essa é a geração Alpha formada por pessoas nascidas a partir de 2010 que possuem domínio da tecnologia como uma extensão da sua forma de conhecer o mundo: através de uma tela. A nova realidade traz aspectos positivos e negativos no que se refere ao desenvolvimento dessa geração.
Estado de Minas(12/ago/2019) Atividades ligadas à tecnologia despontam. Alta será de 22% para condutor de robôs
O avanço da inteligência artificial e da computação em nuvem nas empresas vão impulsionar a procura por empregos ligados à tecnologia. Profissionais habilitados a operar robôs , especialistas em programas computacionais e pesquisadores de engenharia são algumas das ocupações que vão experimentar forte avanço nos próximos quatro anos, aponta a pesquisa Mapa do Trabalho Industrial 2019-2023, feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial ( Senai ).
(03/ago/2019) Não há dúvidas de que ler numa tela é uma experiência muito diferente do que ler em papel. Mas, curiosamente, desde a popularização da internet e de diferentes dispositivos eletrônicos, de computadores a tablets, poucas pesquisas conseguiram identificar quais são, exatamente, as diferenças. Em busca de parâmetros mais claros de comparação, quatro pesquisadores analisaram 54 diferentes estudos publicados entre 2000 e 2017 e que, somados, alcançaram 171.055 pessoas.
A conclusão a que eles chegaram é que a compreensão do conteúdo é maior em textos impressos em papel, principalmente quando a pessoa tem um tempo pré-estabelecido para concluir a leitura.
(29/jul/2019) É possível tornar alguém mais inteligente? Em parte, sim. Definida como a nossa capacidade de enfrentar situações novas, se adaptar e modificar o mundo em que vivemos, a inteligência é um potencial inato (ou seja, todos nós nascemos inteligentes). Mas são necessários estímulos para que ela se desenvolva da melhor maneira possível, e isso vai ser determinante para definir o grau de capacidade cognitiva que a pessoa irá alcançar.
G1(03/jul/2019) Segundo um estudo, quem não sai da internet faz muitas coisas, mas não se fixa a nada
Pesquisadores de nove universidades, entre elas as respeitadas Oxford e Harvard, decidiram avaliar o que já se sabe com alguma consistência acerca do impacto da internet sobre nossa cognição —o processo de aquisição, armazenamento e interpretação dos estímulos e das informações.
A conclusão é, no mínimo, um alerta: a rede parece estar mudando a estrutura anatômica e o funcionamento do nosso cérebro. E isso estaria acontecendo, principalmente, nas regiões associadas à atenção, à memória e às habilidades sociais.
(18/jun/2019) Para fazer o dicionário, o professor selecionou 500 definições de 133 palavras, de todo o material colhido ao longo de mais de uma década. Os verbetes que constam no livro são os mais próximos possíveis daquilo que as próprias crianças escreveram: Naranjo conta que fez apenas correções ortográficas e, em poucos casos, de pontuação.
Nexo(27/nov/2020) As crianças, apesar de toda a inocência e inexperiência de vida, podem ser os agressores mais cruéis. Suas ações, talvez menos freadas pelas normas sociais que aprendemos mais tarde, podem ser desumanas, violentas e chocantes. E podem ter consequências para o resto da vida das vítimas. O que leva, no entanto, uma criança a praticar bullying?
BBC(30/out/2020) Vários estudos têm mostrado que, quando o uso de televisão ou videogame aumenta, o QI diminui, afirma o neurocientista Michel Desmurget
A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, em que apresenta, com dados concretos e de forma conclusiva, como os dispositivos digitais estão afetando seriamente — e para o mal — o desenvolvimento neural de crianças e jovens.
(23/mai/2020) Quando se trata de medir a inteligência, há muitas habilidades que entram em jogo, desde a resolução de problemas e habilidades relacionadas às relações espaciais à consciência emocional e a memória.
Mas uma coisa é clara: a inteligência é importante. As pessoas que se saem bem nos testes de inteligência tendem, em média, a viver mais, envelhecem melhor e são mais propensas a obter sucesso acadêmico e profissional.
(27/mar/2020) A maioria das pessoas pode imaginar que todas essas medidas para combater o vírus são temporárias e que em algum momento — em dois, seis ou talvez doze meses — a vida voltará ao normal.
Até certo ponto, isso pode ser verdade. Mas muitas mudanças podem ser permanentes.
(17/fev/2020) "As crianças precisam ser entendidas quando estão desapontadas", argumenta ela à reportagem. "Em geral, não permitimos que as crianças tenham outros sentimentos que não a felicidade, porque estamos tão ávidos para que elas sejam felizes. Sem querer, acabamos calando-as quando sentem qualquer outra coisa."
E assim, também sem querer, argumenta Perry, acabamos treinando-as para serem irritantes, ou seja, para tentar atrair a atenção dos pais a qualquer custo, como fazia o menino de três anos da história acima.
(28/jan/2020) Passou a ser senso comum que o tempo acelerado na era do iPhone e das redes sociais seria a causa de um recente aumento da ansiedade, depressão e outros distúrbios da saúde mental, principalmente entre adolescentes. Entretanto, um número cada vez maior de estudos acadêmicos sugere que esta noção é equivocada.
A pesquisa mais recente, publicada por duas professoras de psicologia, examina a fundo cerca de 40 estudos.
As pesquisadoras contestam a ideia já muito difundida segundo a qual a persistente exposição a estes aparelhos seria a causa de problemas sociais como o aumento das taxas de ansiedade e privação do sono entre os adolescentes. Na maioria dos casos, elas afirmam, o celular é um espelho que revela os problemas apresentados por uma criança mesmo que não tenha celular.
(09/jan/2020) Um começo de vida de negligência, privações e adversidade pode fazer com que uma pessoa cresça com cérebro menor, sugere uma pesquisa da universidade King's College London, no Reino Unido.
Os pesquisadores acompanharam crianças adotadas que passaram um tempo em orfanatos romenos de péssima qualidade. Elas cresceram com cérebros 8,6% menores que outras crianças adotadas que não vivenciaram maus tratos.
(16/dez/2019) Apesar da aparência de bicho de sete cabeças, a programação vem se tornando uma habilidade cada vez mais importante na vida de todo mundo. "A programação está presente até onde nós nem percebemos", diz André Fujita, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP). Os exemplos vão das linhas de montagem dos carros das grandes indústrias até chegar dentro de casa, ao escolhermos um modo de lavagem na máquina de lavar roupa ou uma receita na panela elétrica de arroz.
Uol(29/nov/2019) Quase um quarto dos jovens é tão dependente dos próprios celulares que eles passaram a ser considerados viciados nos dispositivos.
Os jovens também não conseguem, segundo a pesquisa, controlar a quantidade de tempo que passam diante dos smartphones.
(28/nov/2019) Companhias buscam profissional com características digitais para posições de comando. Cursos focam nesses atributos
De tempos em tempos, mudam os atributos que fazem a diferença no currículo dos executivos. Décadas atrás, as qualificações em formações tradicionais como Administração, Engenharia ou Marketing eram o passaporte para importantes cargos. Tempos depois, as boas perspectivas de carreira seriam conquistadas por quem dominasse diversos idiomas e tivesse alguma formação em universidade estrangeira. Atualmente, para chegar às posições de comando nas empresas, é preciso ter um perfil digital.
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